Meu poema é um não-poema, Meu lirismo late como um cachorro de rua, Reconheço na terra as raízes do meu corpo E assim me visto... Por mim e pelo outro.
Eu observo as árvores enormes de troncos fortes e raízes expostas, cujo emaranhado dessas raízes parece ter se formado ao longo do tempo, pela sobreposição de umas pelas outras, numa espécie de nó alicerçado. Olho minhas mãos e lembro as mãos da minha avó paterna. Mãos com veias grossas e vistosas, tendões vistosos, e muitos anéis exóticos. Habilidosas mãos. Minhas mãos me lembram as raízes expostas daquela árvore. Serei eu mesma assim? Raízes expostas, corrente sanguínea quase à mostra pelas veias vistosas?
Eu observo as árvores enormes de troncos fortes e raízes expostas, cujo emaranhado dessas raízes parece ter se formado ao longo do tempo, pela sobreposição de umas pelas outras, numa espécie de nó alicerçado. Olho minhas mãos e lembro as mãos da minha avó paterna. Mãos com veias grossas e vistosas, tendões vistosos, e muitos anéis exóticos. Habilidosas mãos. Minhas mãos me lembram as raízes expostas daquela árvore. Serei eu mesma assim? Raízes expostas, corrente sanguínea quase à mostra pelas veias vistosas?
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